As fraturas por estresse ocorrem devido a microtraumas repetitivos no osso, que ultrapassam a capacidade natural de reparação do organismo. Com o tempo, essa sobrecarga contínua compromete a resistência óssea, resultando na fratura. Essas lesões são comuns em atletas, militares e pessoas que realizam atividades físicas intensas ou com movimentos repetitivos sem o devido período de recuperação.
O diagnóstico geralmente envolve uma avaliação clínica detalhada, incluindo histórico de atividades físicas e sintomas, como dor progressiva e localizada que piora com o esforço. Para confirmar a fratura, o médico pode solicitar exames de imagem, como radiografias, que podem identificar alterações em estágios mais avançados, ou ressonância magnética, que é mais sensível e detecta lesões em fases iniciais. Em alguns casos, a tomografia computadorizada e a cintilografia óssea também podem ser utilizadas para um diagnóstico mais preciso.
O tratamento das fraturas por estresse depende do estágio da lesão, da localização e do perfil do paciente. Em fraturas de locais de alto risco ou quando o tratamento conservador não resulta em melhora, pode ser necessário um procedimento cirúrgico. A cirurgia pode incluir fixação com parafusos ou placas para estabilizar o osso e permitir sua recuperação completa.
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