![](https://static.wixstatic.com/media/3098c5_3998a2e610824caca18319e59dc0813e~mv2.jpg/v1/fill/w_980,h_980,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/3098c5_3998a2e610824caca18319e59dc0813e~mv2.jpg)
A lesão é uma causa frequente de dor no quadril. A dor em geral é maior durante as atividades físicas, gestos esportivos repetitivos ou determinados períodos em que o paciente fica em algumas posições. As dores se intensificam com movimentos de flexão, adução e rotações do quadril, principalmente a rotação interna.
A dor pode ser constante, intermitente ou até mesmo em repouso. Além da sintomatologia clássica na virilha, o paciente pode referir dor na face anterior da coxa, região trocantérica e mesmo na face interna do joelho, desencadeada ou piorada por atividades físicas que envolvem flexão do quadril.
A articulação do quadril é do tipo bola e soquete e seus movimentos requerem rolamento da cabeça femoral no acetábulo. O impacto surge quando essa harmonia de movimentos é alterada, o que resulta em bloqueio mecânico dos últimos graus de movimentos da cabeça femoral, o que faz com que golpeie a borda lateral do acetábulo e cause microtraumatismos regionais.
Em casos específicos, o tratamento do Impacto Femoroacetabular pode ser baseado em alterações de atividades físicas, fisioterapia para reequilíbrio muscular e postural e medicação analgésica com antiinflamatórios. No entanto, o tratamento cirúrgico é o mais efetivo na presença da patologia bem diagnosticada, visando corrigir as deformidades anatômicas, desbridar e/ou reinserir o labrum e remover a cartilagem degenerada. Geralmente o tratamento cirúrgico dá bons resultados.
Comments